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Mãos suadas, pulsação acelerada e na cabeça um só pensamento se repete, como se pudesse influenciar o oponente: folda, folda, folda. A adrenalina e emoção ao aplicar um blefe é um dos elementos mais apaixonantes e importantes do jogo, afinal, através dele é possível ganhar o pote sem ter a melhor mão.
Blefe é toda aposta feita com a intenção de fazer o oponente foldar. Saber quando e como blefar é uma arte e uma habilidade indispensável para quem quer se tornar um grande jogador.
Por isso, neste “Começando com Bodog” vamos falar sobre os principais fatores que precisam ser levados em conta para blefar com eficiência, além de coragem, é claro.
Contando histórias
O conceito mais importante a entender é que o blefe precisa, assim como Forrest Gump, contar uma história. As ações na mão precisam ter uma coerência interna que faça sentido. Fica mais fácil com um exemplo: você está no small blind com 78 de copas, o cutoff aumenta pré-flop e você é o único a pagar. O flop vem 59A, com duas de copas, te dando um flush draw e a broca do 6.
Você dá check, o oponente aposta meio pote e você paga. Um 4 de ouros aparece no turn e novamente você efetua o check/call. O river traz um T de paus e você, sem chances de ganhar o pote no showdown, decide fazer uma aposta grande no river.
Se for um bom jogador, seu oponente dificilmente pagará, porque sua história não fez sentido. Nenhum dos possíveis draws de flush e sequência se completaram e sua agressividade no river destoou completamente da passividade mostrada no resto da mão.
Usando o mesmo exemplo, imagine que no flop você aplica o check-raise ao invés de apenas pagar. Esse tipo de jogada é muito comum e chamada de semi-blefe. Ela ganha esse nome porque a intenção continua sendo fazer o oponente largar as cartas, no entanto você possui outs e, às vezes, chance de ganhar no showdown caso seja pago. Prefira o semi-blefe ao blefe puro, para que você tenha uma saída de emergência se as coisas derem errado.
Usando a imagem
O primeiro ponto a considerar para contar uma boa história de blefe é a sua imagem na mesa. Se você está jogando muitas mãos ou acabou de ser pego blefando, por exemplo, os oponentes te pagarão com um range muito maior. Por outro lado, se você está pouco ativo na mesa, suas apostas serão mais respeitadas.
Tão importante quanto ter consciência da sua própria imagem é analisar a imagem do oponente. Evite blefar contra jogadores fracos tecnicamente, do tipo que diz “estou perdendo, mas vou pagar para ver”, pois eles dificilmente largarão uma mão mesmo com um jogo fraco. Foque nos jogadores passivos e coloque pressão naqueles que aparentam ter receio em jogar grandes potes.
Quanto menos, melhor
Outro fator é o número de jogadores envolvidos na mão. Apostas contra dois ou mais jogadores representam mais força, mas também é mais provável que alguém tenha uma mão boa suficiente para pagar. Dessa forma, prefira tentar roubar o pote quando estiver enfrentando apenas um oponente.
Separando as fichas
O tamanho da aposta também importa muito na hora de blefar. Aqui não existe uma regra definitiva nem um valor ideal, o objetivo é chegar ao mínimo valor possível que faça o oponente foldar, assim, quando ele pagar ou reaumentar, a perda não será tão grande.
Grandes apostas não necessariamente representam grandes mãos, pois são suspeitas. Estando com um jogo forte, a intenção dos jogadores é extrair fichas e uma aposta grande pode afastar o adversário. Do mesmo jeito, apostas pequenas acabam representando muita força em determinados contextos.
Esses são apenas alguns dos fatores relevantes para blefar e dominar essa técnica exige muita dedicação, estudo e percepção de si mesmo e dos outros jogadores. No entanto, esperamos que as dicas desse artigo te ajudem a passar o próximo blefe com mais confiança.