Há menos de uma semana, o Sunday Million, tradicional torneio do PokerStars, teve o lugar mais alto do pódio ocupado por um brasileiro. O feito foi alcançado por Edson Tsutsumi Jr., que desembarcou no Uruguai para o LAPT Montevidéu e se classificou para o Dia 2 do Main Event.
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Em entrevista com o SuperPoker, o profissional do PokerLAB comentou a importância de um título de tamanha magnitude. “Foi uma das maiores conquistas da minha carreira. Eu sempre tive essa vontade, desde antes de começar a jogar profissionalmente. Eu assistia os principais jogadores jogando o Sunday Million e falava para os meus pais que era um sonho. Até a psicóloga do time contou que escreveu na listinha das coisas que eu gostaria de fazer, então era um objetivo meu desde que eu comecei a jogar poker.”
A vitória não poderia ter acontecido em um momento melhor, visto que o SCOOP (Spring Championship of Online Poker) está prestes a começar, e Edson Tsutsumi comentou sobre a confiança de jogar a série após a tão desejada cravada. “Com certeza [ganhar o Sunday Million] deixa um pouco mais leve, mais confiante. Estou bem animado para esse SCOOP, a gente [o time] programou nossa viagem aqui para o Uruguai para dar uma relaxada pré grind mesmo, mas esse ano estou mais focado no online. A viagem já estava programada. Começamos a planejar no início desse mês, foi um pouco em cima da hora, mas começamos a ficar animados e deu certo.”
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Com sua reta final tendo sido transmitida pelo Torcida SuperPoker, comandado pelo jornalista Alan Ferreira, Tsutsumi ganhou a alcunha do chat não só de jogador “chegador” como também “cravador”, algo que surpreendeu o craque. “Para falar a verdade eu nem tinha ideia. Sempre tento fazer a melhor jogada na situação que estou, se estou chip leader consigo ‘agressivar’ um pouco mais, se eu estou short tento tomar as melhores decisões. Acho que isso é o principal do poker, a cravada é só uma consequência das jogadas bem feitas.”
Jogando o Dia 2 do Main Event do LAPT Montevidéu, Edson Tsutsumi elogiou o festival e comentou a importância do retorno após tantos anos. “Acho que é muito importante para a América Latina inteira. Eu nunca tive a oportunidade de jogar o LAPT, pois antes da parada eu não era profissional ainda. Sempre tive vontade de jogar e ainda mais em um lugar diferente, que eu não conhecia. Com certeza a volta do festival atrai a presença de jogadores diferentes e, consequentemente, melhora o cenário do poker live como um todo.”
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A próxima parada da série foi divulgada recentemente, com o destino escolhido sendo o Panamá. “Até conversei com um dealer na mesa sobre isso”, contou Edson sobre a novidade. “Tenho vontade de ir, mas não sei se vai encaixar nas datas. Talvez o time esteja planejando outra viagem bem na mesma época, mas se tiver a oportunidade eu quero aparecer. Gosto muito de viajar e conhecer lugares novos, acho que esse é o principal ponto de jogar live.”
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