Christoph Vogelsang é uma figura polêmica entre a comunidade do poker, para dizer o mínimo. Em 2019, ele gerou debates nas redes sociais ao usar uma blusa cujo gorro permitia cobrir a maior parte de seu rosto. Neste sábado (4), o alemão foi alvo de muitas críticas pela sua demora para agir durante evento da WSOP.
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Os posts começaram a aparecer no Twitter durante a final do Evento #6 (US$ 25.000 Heads-Up Championship). Vogelsang estava enfrentando Dan Smith pelo bracelete, e levando minutos para tomar cada ação. Como o duelo estava sendo transmitido ao vivo, não demorou para que surgissem críticas como a de Scott Seiver.
O norte-americano escreveu: “O que Vogelsang está fazendo neste (e em todos) torneios é no mínimo um angleshooting (se aproveitar de uma brecha nas regras para um ganho antiético) e todo jogador de todo torneio tem que garantir que o floor tenha um relógio pessoal para ele após cinco segundos, e que dure cinco segundos também”.
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Galen Hall foi além, sugerindo que os cassinos cheguem até a banir jogadores por atitudes como essas. “Eu não sei porque os cassinos não começam a alertar e, eventualmente, banir esses jogadores”, escreveu o craque. “Você não tem um direito inalienável a jogar poker, e a receita que esses caras trazem é provavelmente menos do que aquela que o cassino perde no longo prazo de recreativos que não querem jogar com quem demora”.
Justin Bonomo concordou com a ideia de que punir a demora é a melhor maneira de coibir a prática. “Podiam começar dando para Vogelsang uma suspensão de 1 semana + um aviso de punições maiores, parece ser +EV para todo mundo, incluindo para o próprio Vogelsang.” Para se ter uma ideia do nível do tempo tomado pelo alemão, em uma disputa contra Kevin Rabichow na semifinal, Vogelsang teria levado mais de 8 minutos para tomar suas ações, contra menos de 1 minuto do oponente.
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É importante destacar que em decisões complicadas, ainda mais com muito dinheiro em jogo, é comum os jogadores tomarem seu tempo para chegar à melhor decisão. No caso de Vogelsang, no entanto, a demora acontece de forma frequente, mesmo em ações consideradas mais fáceis, e parecem ter mais o objetivo de irritar o oponente do que realmente refletir sobre a jogada.
“Imagine não pedir o clock para ele em toda mão”, brincou Ryan Riess sobre a situação. Para a alegria de todos que reclamaram, Dan Smith conseguiu virar o duelo contra o alemão e ficar com o bracelete.
E você, o que pensa? A atitude de Vogelsang merece punição ou o jogador tem o direito de levar quanto tempo quiser, se acredita ganhar alguma vantagem com isso? Opine nas nossas redes sociais.
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