José Heraldo “Rádio” quer ser campeão brasileiro. Até agora, o médico está dando passos importantes para concluir a missão com sucesso. Após começar o BSOP Winter Millions liderando o ranking de Mixed Games e em segundo no de Omaha, duas premiações de PLO na etapa colocaram o jogador também na ponta do ranking.

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“É difícil, ano passado eu me envolvi nessa brincadeira de dois rankings, e nesse ano pensei em focar no Mixed”, revelou o experiente jogador. “Mas vim jogar quarta-feira e fiquei em terceiro em um torneio, ontem fiquei em 11º em outro torneio, então assim assumi a liderança do ranking de Omaha também. É bem complicado jogar por dois rankings, meu foco é Mixed, se tiver que optar entre os dois vou nele, mas estou jogando os dois.”

José Heraldo “Rádio” quer o ranking de Mixed, mas também lidera no Omaha

É claro que, como todo jogador, Rádio busca o lucro nas mesas de poker. No entanto, para o recreativo, os pontos têm uma importância especial. “Tem que acreditar no processo, estou jogando há dois anos falando que tenho muita vontade de ser Campeão Brasileiro, é o que me move a jogar o poker no BSOP”, explicou. “Para algumas pessoas não muda nada, mas eu tenho muita vontade. Todos os torneios são abertos, quem quiser venha disputar e seja campeão brasileiro. Não que o dinheiro não seja importante, óbvio que é. Ninguém joga poker falando que o dinheiro não é importante, mas para mim o mais importante no momento é ser campeão brasileiro.”

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Na entrevista feita com José Carlos “Belém”, que começou a etapa na liderança do ranking de Omaha, Rádio foi citado como um adversário duro, retribuindo as palavras. “O Belém é um grande jogador, a gente se encontra na mesa com frequência, fiz o heads-up com ele no Dealers Choice de Omaha da primeira etapa e acabei ganhando”, relembrou. “Nos encontramos em duas mesas finais em Brasília, é um baita jogador, já foi campeão de Omaha, quer ser campeão de Mixed também, eu sei disso.”

Há muitos anos disputando o principal circuito de poker da América Latina, Rádio também falou da alegria de ver o ponto a qual o BSOP chegou. “Isso aqui é demais, né?”, exaltou. “Lembrar de quando jogava em 30 pessoas no All in Tatuapé, chegar hoje aqui e ter uma estrutura dessas é inacreditável. Acho que nem na melhor imaginação alguém há 15 anos pensaria nisso aqui, é incrível. Estar num dos maiores centros de convenções de São Paulo, com três, quatro mil pessoas passando pelo evento, fields grandes, é sensacional.”

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