Phil Hellmuth é um dos nomes mais conhecidos da história do poker. Há quem ame o jogador por seu sucesso incontestável nas mesas da WSOP e quem odeie o “Poker Brat” por seu temperamento (que tem uma explicação). No entanto, fora das mesas de poker o norte-americano tem um lado não tão conhecido.

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Em publicação na rede social X, o craque falou sobre “Phil, o mentor de empresas”, afirmando que assinou acordos com 23 empresas, sendo 21 start-ups, para ser conselheiro. Normalmente, Hellmuth recebe 2% da empresa pela sua atuação.

A principal função, segundo o jogador, é fazer conexões necessária, se aproveitando de sua ampla rede de contatos. “Em 22 casos, eu fiz uma introdução chave que mudou a trajetória – às vezes um pouco, às vezes muito – da companhia. Por isso, eu mereci meus pontos [porcentagem]”.

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Hellmuth explicou que trabalha 10 horas por ano para cada empresa, sendo 1 hora por mês por 10 meses. Além de ajudar com a visão estratégica e conectar os fundadores com empresários, celebridades e atletas profissionais, ajudar com a arrecadação de investimentos é uma função importante do jogador.

Phil Hellmuth possui uma rede de contatos vasta e de elite (foto: WPT)

O craque descreveu seu processo de atuação, confira:

“1.) Eu atendo uma ligação de um Fundador/CEO, que geralmente me procura porque outro Fundador que eu aconselhei recomendou minha contratação.
2.) Uma semana depois, realizo uma segunda chamada.
3.) Uma semana depois: se eu acreditar na visão e, mais importante, se acreditar que o CEO pode concretizar essa visão – preciso saber se o CEO está totalmente comprometido com semanas de trabalho de 70 horas e é inteligente o suficiente para se adaptar – então chegamos a um acordo sobre um Contrato de Consultoria (de 1% a 3% da empresa).
4.) Em 95% dos casos, eu investirei meu próprio dinheiro no negócio.
5.) Imediatamente após assinar o contrato de consultoria, conecto o Fundador a pelo menos 8 investidores privados.
6.) Quando o momento é certo, conecto o CEO a 3-4 empresas de VC (Capital de Risco).”


Hellmuth explicou que só conversa diretamente com os fundadores ou CEOs, atuando também na motivação e nas conversas difíceis. “Eles podem compartilhar tudo comigo – as notícias boas e as ruins – e quando são boas notícias, eu posso ser o motivador que a família e os amigos não conseguem ser (é difícil e um pouco estranho para eles compartilharem grandes sucessos com a família e os amigos, pense nessa dinâmica…). Posso dar tapinhas nas suas costas e lembrá-los de que ainda há um longo caminho pela frente.”

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