Phil Hellmuth é, de longe, o maior vencedor de braceletes da WSOP, tendo 17 títulos enquanto quatro jogadores aparecem em segundo com “apenas” 10 vitórias cada. Na carreira do jogador, são quase US$ 30 milhões em prêmios live, segundo o HendonMob, mesmo com um ritmo de grind bem distante dos grandes profissionais. Ainda assim, o norte-americano é considerado arrogante por muitos.
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O rótulo dado a Hellmuth não deixa de ter seu mérito. Afinal, o jogador também é conhecido por seus momentos de tilt nas mesas (que, justiça seja feita, são mais raros atualmente), postura que rendeu o apelido de “Poker Brat”, algo como “o pirralho do poker”. Além disso, não tem como ser exagero chamar de arrogante o jogador que cunhou a frase: “Se não houvesse sorte envolvida, eu ganharia todas as vezes”.
No entanto, em entrevista recente ao PokerGO, Hellmuth mostrou uma sinceridade e vulnerabilidade que raramente expõe, falando sobre a origem dessas suas posturas. “Talvez tenha sido a forma que fui criado”, disse Hellmuth. “Eu nunca foi bom em esportes, em nada, então acho que uma parte de mim, lá no fundo, é insegura. Mesmo sobre meus resultados no poker, mesmo sabendo que eles são bons. Por isso estou sempre me exaltando. Mesmo nesse momento da minha vida, com tudo que já conquistei, existe uma insegurança, acho que isso é parte do ser humano”.
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Ainda na entrevista, Hellmuth também comentou sobre a busca por tentar se manter conquistando títulos e não apenas descansar nos louros de seus resultados do passado. “Acho que se você simplesmente andar por aí pensando que é o melhor todo o tempo, então não vai melhorar”, disse o craque. “Você não vai evoluir e não vai conseguir focar. As dúvidas me atingem, atingem a todos no esporte. Acho que é por isso que caras como Michael Jordan e Tiger Woods se esforçaram tanto”.
Assista à entrevista completa (em inglês, sem legendas. Imagens: PokerGO)
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