Jogar um satélite é a forma mais simples de buscar um generoso prêmio sem precisar investir muito, conseguindo a vaga por um valor menor. Tradicionalmente, quando torneios nesse formato se aproximam da premiação, a tensão é ainda maior do que em um evento regular. Isso porque o estouro da bolha representa também o fim do torneio.

Foi buscando evitar a collusion entre jogadores, o sofrido hand-for-hand e também o stalling (demora para agir) que Matt Savage está tentando inovar. Para a disputa de um satélite para o Los Angeles Poker Classic (LAPC), o diretor anunciou o formato que batizou de “one and done”.

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Entenda o satélite

Funciona assim: em um momento pré-determinado do satélite (quando restarem oito mesas, no caso do LAPC), o jogo é parado. Nesse ponto, um número pré-definido dos jogadores que possuem os maiores stacks do torneio são retirados das mesas e já garantem sua vaga.

Matt Savage

A partir daí, é realizado um redraw completo das mesas restantes e o torneio é finalizado no formato Reverse Shootout. O nome pode parecer complicado, mas o funcionamento é simples. Assim que um jogador da mesa é eliminado, todos os outros competidores daquela mesa já ganham a vaga, independente da ação nas outras.

A ideia está dividindo opiniões no Twitter. Para o profissional belga Kenny Hallaert, que também trabalha como diretor de torneios, a ideia é muito complicada. “É difícil explicar para jogadores novatos. Você pode ter redraws com mais de seis mesas, o que cria uma confusão e trapaças em potencial”.

Especialista em satélites, o jogador irlandês Dara O’Kearney se interessou pelo formato, que chamou de “muito inovador”.  Outro dos seguidores chegou a ir mais longe e afirmar: “É uma das melhores ideias que ouvi no meio do poker nos últimos anos”.

E você, o que achou do novo formato de satélite? Opine!