Uma das atrações do canal do 888poker no YouTube é o “888Ride”, quadro no qual David Tuchman entrevista figuras do poker mundial enquanto dirige um carro. E um dos vídeos foi com a canadense Vanessa Kade, profissional que possui diversos resultados relevantes no live e no online.
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Na conversa, Kade falou sobre sua trajetória até o atual momento da carreira, e também conversou sobre mulheres no poker, assunto no qual ela é ativa nas redes sociais. No começo, a canadense descreveu seus pensamentos no começo da caminhada nas fichas.
“Eu joguei cash game por quatro ou cinco anos em limites baixos, e sentava à mesa de $1/$3 sonhando que um dia eu pudesse fazer isso todo o meu tempo e viajar o mundo. Provavelmente, o melhor caminho para isso foi começar a fazer streams na Twitch, fidelizar audiência, e se você conseguir um patrocínio, isso ajuda muito”, confessou Kade.
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Ela também ressaltou a importância de uma série de mudança de hábitos em sua vida pessoal que contribuíram para o sucesso nas mesas. “Melhorei minha forma física, tive uma reeducação alimentar, comecei a dormir melhor… Muitas coisas na minha vida eu consegui consertar. E em menos de seis meses eu tive o grande resultado no online, quando ganhei US$ 1,5 milhão”, contou a canadense.
Quando questionada sobre o número ainda baixo de mulheres no poker, Kade externou sua opinião. “Nós temos que dar a certeza para as mulheres que entrar no jogo é uma experiência prazerosa, e parar imediatamente com situações de assédio que acontecem nas mesas. Tem que haver comunicação entre direção e dealers para interromper esses casos quando acontecerem, chamar o floor e fazer com que tudo aconteça de forma apropriada. Assim, pessoas não têm experiências negativas, ou pelo menos percebem que situações desse nível não serão toleradas, e terão suporte”, declarou.
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A jogadora também citou figuras que podem afastar as mulheres dos panos, e comparou com o universo off-poker. “Os ‘Dan Bilzerians’ não devem ter espaço. Não só figuras relacionadas ao sexismo, mas pessoas racistas ou com quaisquer tipos de comportamentos que fazem a gente pensar: ‘não é legal ter essa pessoa como embaixador’ (…) Para qualquer um fora da indústria do poker, isso é óbvio, mas para nós, parece que queremos continuar culpando outras coisas e não olhar o óbvio, que provavelmente é um fator fundamental para essa falta de engajamento das mulheres com poker”, disse ela.
Confira a entrevista completa com Vanessa Kade (em inglês, sem legendas):
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