Yuri Martins é, não por acaso, um dos profissionais brasileiros de poker com mais fãs e seguidores nas redes sociais. Nesta segunda-feira (9), o curitibano abriu uma caixa de perguntas em seu Instagram, respondendo diversas dúvidas interessantes e, assim, gerando um conteúdo de ouro para quem acompanha o craque e quer melhorar no poker.

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Sobre os planos para 2023, “TheNERDGuy” revelou que apenas dois eventos ao vivo já estão confirmados em sua programação. “Pretendo jogar bastante, não sei se mais ou menos que o ano passado, eu chutaria que mais”, contou. “Neste ano tenho dois lives confirmados, que é o PCA [PokerStars Caribbean Adventure] e Vegas, a WSOP. Os outros ainda não decidi, tem muitas opções, mas vou mantendo vocês informados aqui”.

Nos feltros virtuais, o craque deve focar apenas nos principais torneios e séries. Ao mesmo tempo, Yuri fez uma revelação interessante. Já considerado um dos melhores tupiniquins nos Mixed Games, o profissional contou que fez um grind intenso no formato nos últimos meses. “Online tenho jogado torneios só aos domingos e vou jogar séries também”, explicou. “Tenho jogado cash game de Mixed Games todos os dias, estudando muito. Nos últimos três meses joguei muitas mãos, acho que um terço das mãos que joguei na vida devo ter jogado agora nesses últimos três meses, tenho colocado um bom volume.”

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Hoje tendo torneios com buy-ins de cinco e até seis dígitos em sua grade, Yuri não esquece do início nos limites mais baixos. Até hoje, inclusive, lembra de sua primeira cravada. “Foi o US$ 11 com 1 rebuy e 1 add-on no PokerStars, deu [um prêmio de] US$ 3 mil. Lembro que meu bankroll na época não era nem isso, ganhei um torneio que era maior que meu bankroll”, contou, explicando como a sensação da cravada se compara aos resultados obtidos atualmente. “Acho que cada momento da sua carreira tem um sentimento específico, não tem como comparar o sentimento da época com o que tenho hoje ao ganhar um High Roller, por exemplo. Mas é sempre muito especial.”

Em outra questão, Yuri opinou sobre qual seu diferencial em relação a jogadores que se aventuraram nos high stakes, mas não conseguiram se manter a longo prazo nos limites mais caros. “Gestão de bankroll, a parte técnica, e a parte mental”, resumiu o craque. “A maioria das pessoas que começa a se aventurar nos high stakes não tem bankroll suficiente para jogar. A variância é muito cruel e por conta disso elas quebram mentalmente e não aguentam a pressão.”

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