Quem vê Bruno Volkmann hoje como um dos melhores jogadores de poker da América Latina talvez não saiba que a trajetória do catarinense poderia ter sido bem diferente. Durante a infância e a adolescência, o foco do craque estava nas raquetes e bolas de tênis.
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“Eu era viciado em tênis, tentei ser tenista profissional”, contou Volkmann em sua participação no Pokercast. “Comecei a jogar com 8 anos e parei com 20. Cheguei a ter pontos no ranking da ATP, mas eram muitas viagens, eu não tinha tanta condição financeira de viajar e também tava ‘sacudo’ de viajar”.
O “greatdant” do online chegou a largar os estudos no ensino médio para buscar a carreira, concluindo os anos que faltavam em um curso supletivo. “Quando eu decidi parar de jogar tênis, foi difícil, porque é quase uma vinda inteira ali, 12 anos, dedicados só ao tênis”, explicou. “Para ter uma ideia da minha dedicação, eu parei de estudar no ensino médio. Fiz o primeiro ano e parei.”
Por outro lado, foi através do tênis que o craque conheceu o poker. “Entre um treino e outro, os caras faziam uma mesa no saguão do hotel, e eu fui conhecendo aos poucos”, contou, explicando que não se vê tendo no tênis o sucesso que obteve no esporte da mente. “Seria difícil, talvez chegar perto ali de 200º do mundo, algo assim. Duplas eu talvez conseguisse chegar, mas isso é vendo agora, com a experiência que tenho.”
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Já obtendo um certo sucesso no poker, Volkmann ainda chegou a ser parceiro de um dos grandes nomes do tênis brasileiro. “Em 2014/15, eu viajei como sparring do André Sá, um dos melhores tenistas da história do Brasil, para os maiores torneios do mundo”, revelou. “Consegui ver o que eles faziam lá na Europa e o que não fazíamos no Brasil, aí vi que estávamos atrás mesmo do tênis de lá.”
Melhor para o poker brasileiro, que tem Volkmann como um de seus principais nomes e conquistando resultados como essa mesa final no Natural8
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