Cada cassino coloca sua marca única em suas fichas, que tanto rolam pelas mesas e atrações da casa. Nos EUA, onde os cassinos são permitidos em uma parte considerável dos estados, colecionar fichas das casas não deve ser uma tarefa fácil. Paul Schaffer tem esse hobby como um objetivo de vida, e agora é o dono do recorde de maior coleção de fichas de cassino.

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Morador de Kansas City, no estado americano do Missouri, Paul Schaffer tem 2.250 fichas em sua coleção, cada uma diferente da outra. A marca foi reconhecida pelo Guinness, empresa que registra os mais diversos recordes e é famosa pelos seus livros, as edições do aclamado Guinness Book.

Em entrevista ao site do Guinness, Schaffer revelou que é um colecionador durante toda a vida, e gosta de se aventurar para encontrar peças raras. Ele começou com a coleção de fichas de cassino há 20 anos, e um dos motivos é que com apenas US$ 1 é possível conseguir uma ficha, e portanto, uma possível coleção não custaria tão caro, além de fichas serem fáceis de guardar.

Parte da coleção de Paul Schaffer (Foto: Guinness World Records)

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A primeira ficha da coleção é a ficha de US$ 1 do Silver Slipper, de Las Vegas. Ela foi dada a Schaffer por sua mãe, que foi à casa nos anos 80. No entanto, a ficha favorita do colecionador é uma de 1964, do Thunderbird Casino, também de Vegas. “Nada passa a mensagem da antiga Vegas como o Thunderbird, e a cor roxa com desenhos vermelhos é algo que não se vê hoje em dia mais”, disse ele ao site.

Algumas das fichas da coleção de Schaffer são a única coisa que restou de alguns cassinos, principalmente os do Meio-Oeste dos EUA. “Se ninguém colecionasse fichas ou outro tipo de item, nada restaria de casas grandiosas como Dunes, Stardust, Thunderbird ou Desert Inn, que foram todos fechados e demolidos”, confessou o colecionador.

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E por mais que a coleção já seja a maior do mundo e tenha esse reconhecimento oficial, Paul Schaffer não vai parar por aí. Algumas fichas estão na sua mira, e uma delas pertence a um pequeno cassino de Oklahoma que não existe mais, o Keetoowah Cherokee. Ele procura pela peça há cerca de 20 anos. “Eu tentei inclusive entrar em contato com a tribo que operava o cassino, mas nunca tive retorno”, revelou ele.

No fim da entrevista, Schaffer fez questão de lembrar quem o ajudou e segue ajudando a montar sua histórica coleção. “A única coisa que eu queria dizer é o quanto eu sou grato pelos funcionários dos cassinos que trabalham nos caixas. Muito obrigado por serem pacientes com os colecionadores que param e pedem por fichas para suas coleções”, declarou.

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