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As lições de Andre Akkari para quem é viciado em alta performance

Campeão mundial de poker em 2011, o jogador e empresário não atua mais com tanta frequência nas mesas de baralho mas indiscutivelmente é um dos principais nomes do país

Atualizada em

© Andre Akkari em 2011 (Foto: Reprodução Instagram @aakkari)

A história do poker brasileiro passa pelo nome de André Akkari. O veterano jogador foi o segundo tupiniquim a conquistar um bracelete da WSOP. Ele também é o embaixador PokerStars mais antigo ainda em atividade e contribuiu demais para o esporte da mente.

Sendo assim, neste domingo (19), Akkari publicou nas redes sociais as lições que ele aprendeu sendo um viciado em performance. O longo texto fala sobre momentos relacionados ao poker, mas também aborda a organização “Furia”, onde ele empreende nos últimos anos.

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Ninguém vence sozinho

Andre Akkari (Foto: Manuel Kovsca/PokerStars)

Todavia, o primeiro tópico de Akkari diz respeito ao coletivo. Segundo o jogador, é impossível conquistar sozinho. “Proteja e lute pelos seus. Sua família, seus parceiros de trabalho, os que veem a vida como você e se e que se preocupam com você”, escreveu.

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Ademais, o lendário craque do poker ainda contribuiu afirmando: “Os ideais e missões compartilhadas são o segredo do sucesso”. Vale destacar que o perfil de Akkari no “The Hendon Mob” conta com US$ 3.890.122 em ganhos.

Esquadrão verde e amarelo

André Akkari (Foto: Joe Giron/PokerStars)

Contudo, um ponto em questão nas lições de Akkari foi visto como grande superação. “O brasileiro precisa fazer mais e melhor que os outros. Eles menosprezam, acham que nós não vamos chegar, mas eles esquecem que tem brasileiros muito f…”, escreveu.

Dessa forma, o campeão mundial em 2011 exaltou a força do esquadrão verde e amarelo. “Quando nos organizamos e queremos mesmo, nós somos o povo mais potente do mundo”, complementou o jogador que também criticou a economia do país.

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Viciado em trabalho e sem vitimismo

Andre Akkari (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

Entretanto, nas palavras do jogador de poker o trabalho é incansável e beira algo que não é saudável. Ele recordou que quando era profissional de baralho mergulhava no jogo por 15 horas diárias. “Se você não é viciado em competir, pula fora porque isso é coisa de doente”.

Porém, um outro alerta foi feito. “Vitimismo é o retrato do derrotado”, escreveu. Lamentar por bad beat significa que a cabeça não está na evolução. Quem faz isso está preparando desculpas para o fracasso. “Perdeu um título, f***-se vai para o próximo”, completou.

Vicio mesmo em competir e no longo prazo

Por fim, Akkari completou as lições que ele aprendeu dizendo que o vício deve ser em competir, não em ganhar. Além disso, o agora empresário também colocou um ponto primordial. “Só existe longo prazo. Sem planos de longo prazo você vai ser amassado pelo mundo”, finalizou. Para ver a postagem, clique aqui.

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