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Resolvendo a aceitação da família com jogadores de poker: “estou trabalhando”

A psicóloga do “Samba Poker Team”, Daiana Guimarães gravou um vídeo para as redes sociais onde abordou o preconceito de familiares e amigos com os profissionais de poker

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© Foto: Tetra Images, LLC/ Alamy

Ser um profissional de poker não é nada fácil. É preciso abdicar de muita coisa para chegar ao sucesso. Os domingos, por exemplo, são sagrados. Nessa data não tem almoço em família, futebol com os amigos ou qualquer outro compromisso. É dia se sentar e jogar, ou melhor, trabalhar.

No entanto, outro problema é a aceitação dos amigos e familiares. Por conta disso, a psicóloga do “Samba Poker Team”, Daiana Guimarães, gravou um vídeo ajudando quem passa por isso. Segundo ela, o primeiro ponto é explicar como é a profissão de jogador de poker.

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Sendo assim, Daiana contou que no imaginário das pessoas não existe essa profissão. Ela fez um comparativo dizendo que em outros trabalhos “home office”, as pessoas sabem que não podem atrapalhar, que o silêncio é necessário, que elas não podem responder mensagens, mas em relação ao baralho a distância com a realidade não permite que enxerguem isso.

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Todavia a psicóloga afirmou: “cabe a você explicar para essas pessoas como que funciona a dinâmica dos dias, porque o domingo ele é tão importante, porque o estudo ele é tão importante e sobre a sua disponibilidade”.

Jogo não, trabalho

Daiana Guimarães (Foto: Reprodução Instagram @psidaianacg)

Contudo, outro ponto que ajuda na aceitação é afirmar que você está trabalhando. “Porque simbolicamente a gente dá um grau mais de importância, de respeito”, disse. “Jogar soa como se você estivesse se divertindo, fazendo algo porque você quer. Quando é muito pelo contrário, a gente tem que ter muito mais disciplina do que muitos trabalhos”, complementou.

Dessa forma, Daiana ainda indicou que mudar a forma de explicar a tua profissão é primordial. “Explique a dinâmica do dia a dia, como funciona o gráfico, o time, aquilo que é oferecido para você, o que você precisa entregar”, disse.

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Por fim, ela ainda afirmou que ninguém tem obrigação de entender como isso funciona. “No momento que você se sentir rejeitado ou julgado, elas não validam o seu esforço porque elas não sabem o que você está fazendo”, finalizou. Confira o vídeo completo clicando aqui.

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