Recentemente Daniel Negreanu utilizou as redes sociais para perguntar quem seria o melhor jogador de poker desta era? Muitos colocaram Phil Ivey neste patamar, mas a questão é que outros grandes nomes do passado eram quase unanimidade antigamente. Estamos falando de jogadores já falecidos como Chip Reese e Stu Ungar.
Sendo assim, este último nome sempre foi considerado um prodígio do esporte da mente. Tricampeão do Main Event da WSOP (1980, 1981 e 1997), Stu Ungar nasceu no dia 8 de setembro de 1953 em Nova York, ou seja, se estivesse vivo ele completaria 72 anos de idade hoje. Com certeza, se não tivesse seguido caminhos duvidosos ainda desfilaria o talento.
Todavia, o craque do baralho sempre teve uma história permeada de polêmicas. Muitas delas foram retratadas no filme de 2003 “High Roller: A história de Stu Ungar”. A obra não foi autorizada pela família, mas é incontestável que a lenda do poker morreu em 1998, aos 45 anos, abandonado em um quarto de motel em Las Vegas com US$ 800 no bolso.
Vício em drogas e apostas

Contudo, quem conheceu Stu Ungar aponta que ele era um gênio do baralho. Dotado de uma memória famosa, ele começou em jogos como “gin rummy” e “black jack”, mas foi no poker onde conquistou a fama. Venceu por dois anos seguidos o Main Event da WSOP e voltou a triunfar em 1997, provando que realmente dominava o esporte da mente.
No entanto, dois fatores sempre prejudicaram a vida dele. O vício em drogas e apostas é algo constantemente apontado quando se fala sobre a história desta lenda. Todo o dinheiro que ele ganhava nas mesas se esvaia nestas ações e o craque do baralho acabou se tornando um exemplo de gênio que sucumbiu diante de tentações.
Por fim, vale destacar que em abril deste ano a família de Stu Ungar teria autorizado uma dupla de roteiristas a produzir uma nova obra sobre o jogador. Eric Roth e o filho Geoff Roth estariam produzindo uma série para televisão, ou uma plataforma de streaming, onde o lado humano desta lenda seria contado de uma outra forma.