Essa é uma das principais peculiaridades do poker. Neste nobre jogo de cartas, é possível jogar contra os melhores do mundo sendo apenas um amador. Basta pagar o buy-in de um torneio e ter a sorte (ou o azar) de sentar na mesma mesa de um craque. Em outros esportes isso é impossível, já imaginou bater uma bolinha no tênis com Rafael Nadal, por exemplo?
No entanto, no poker além de jogar contra um ídolo é até mesmo possível ganhar dele. Porém, as vezes apenas encontrar alguém que se admira muito já pode ser algo significativo, capaz de direcionar toda uma carreira. E foi exatamente isso que ocorreu com o jornalista Chad Holloway, gerente de relações públicas e mídias do “PokerNews”.
Sendo assim, ele contou em publicação no X (antigamente conhecido como Twitter) sobre a primeira vez que encontrou Phil Hellmuth. “Tinha acabado de abandonar a faculdade de direito e não tinha certeza do que faria da vida”, contou como era o panorama da vida dele no dia 24 de dezembro de 2008, véspera do natal.
Jogo barato para a lenda do poker
Dessa forma, naquela época Phil Hellmuth já era o “Poker Brat”, apelido que o jogador ganhou ao vencer o Main Event da WSOP em 1989. O encontro foi em Madison, onde a lenda do poker estava jogando um torneio de apostas baixas com amigos de Wisconsin, cidade natal de Hellmuth.
Todavia, Chad Holloway relatou que recebeu um telefonema avisando que o ídolo estava no local. Como um bom amante do poker, ele correu para lá. “Não vou dizer que aquele momento me levou aonde estou hoje, mas com certeza me ajudou”, disse o jornalista na publicação que foi compartilhada pelo próprio Hellmuth.
Por fim, o relato emocionante ainda mostrou que nos últimos 17 anos ele acompanhou toda a carreira do maior vencedor da WSOP. Depois de uma das vitórias na série, ele ainda foi convidado para comemorar com o próprio jogador e a família dele. “Phil é uma figura controversa, nem sempre concordo com ele, mas sempre serei fã”, finalizou.
