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Pedro Padilha aborda conceito da teoria perfeita no poker: “humanamente impossível”

O sócio e head-coach do “Samba Poker Team” falou sobre diversos assuntos ao responder uma caixa de perguntas nas redes sociais

Atualizada em

© Pedro Padilha (Fotos: Eloy Cabacas/PokerStars e Reprodução Instagram @padilhasp)

Não é de hoje que as redes sociais são uma boa forma de comunicação. Os jogadores de poker do Brasil perceberam o poder desta ferramenta. Respondendo caixa de perguntas dos seguidores eles conseguem transmitir a opinião sobre diversos assuntos.

Nesta sexta-feira (23), Pedro Padilha aproveitou o dia de folga das séries online e abriu espaço para questionamentos. Um deles, fez com que o campeão do High Roller do EPT Monte Carlo abordasse a teoria do jogo perfeito.

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Sendo assim, o jogador brasileiro falou sobre o GTO. Essa é a sigla para a frase em inglês Game Theory Optimal, ou seja, a teoria do jogo perfeito. Segundo o sócio do “Samba Poker Team”, é humanamente impossível replicar a teoria.

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É realmente impossível jogar a teoria perfeita?

Pedro Padilha (Foto: Eloy Cabacas/PokerStars)

Antes de começar a responder essa pergunta, Padilha fez uma ressalva importante. “Eu acho que o jogo ainda é de seres humanos”, afirmou o craque tupiniquim depois de garantir que jogar a teoria perfeita do poker é impossível.

Contudo, Pedro Padilha também reforçou a importância do conhecimento teórico para evoluir no jogo. A gente precisa entender muito da teoria, para entender os desvios que podemos fazer, e que os nossos adversários estão fazendo, e como explorar melhor essas situações”

Dessa forma, o sócio do “Samba Poker Team” também complementou a opinião afirmando que não é uma boa ideia tentar replicar única e exclusivamente a teoria perfeita. Para ele, esse ponto pode servir de uma outra maneira.

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“Vai ser um bom ponto de apoio quando não temos uma informação, ou oportunidade de explorar o seu adversário, e aí você tem um apoio teórico para tomar as suas decisões. A melhor ideia é sempre entender como gerar mais EV contra um outro ser humano.

Mystery Bounty, gostar ou não? Eis a questão

Pedro Padilha (Foto: Danny Maxwell/PokerStars)

Outro assunto abordado por Padilha na caixa de perguntas foi sobre o formato dos torneios Mystery Bounty. Nos últimos anos, essa modalidade ganhou fama entre os jogadores. Neste tipo de disputa, após um certo período existem recompensas aleatórias.

Ademais o brasileiro foi questionado por um seguidor da seguinte forma: “O que você acha da febre, polêmica, do Mystery Bounty?”. A resposta do brasileiro foi a mais clara possível e sem manter qualquer tipo controvérsia.

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“Eu acho que não tem nenhuma polêmica”, começou a falar Padilha. Para ele a modalidade não pegou tanto quanto outras. “Eu vejo muito a galera falando que não gosta de jogar, e para eles a solução é simples, basta não clicar no registro do torneio”, opinou.

O jogador também complementou dizendo que não gosta deste tipo de disputa, acreditando que é chato a modalidade, mas fez uma ressalva. “Acredito que tem um bom EV a ser ganho nestes torneios”, disse.

Por fim, ele explicou porque ainda joga essa modalidade. “Eu acabo jogando por que é o meu trabalho. Não tem muito o que reclamar, ou o que ser dito sobre: acho chato, mas sempre que tem um bom EV em torneios de Mystery Bounty eu estou lá para jogar”, finalizou.

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