Eder Campana teve um mês de setembro intenso. Com a realização do WCOOP (World Championship Of Online Poker) no PokerStars, o profissional grindou por mais de vinte dias em menos de quatro semanas. Apesar da rotina intensa nos feltros virtuais, o profissional do 4bet Poker Team é um dos craques presentes na etapa conjunto do BSOP e LAPT no Rio de Janeiro.
“Vir para esses eventos ao vivo é sempre muito legal”, começou o profissional falando sobre um dos motivos de marcar presença na Cidade Maravilhosa. “Ter a oportunidade de rever todos nossos amigos, que não temos a chance de ver no dia a dia”.
O grinder também apontou uma mudança fundamental no circuito que deixou o maior circuito de poker da América Latina ainda mais atrativo. “Ao longo desse ano, a estrutura do BSOP ficou ainda melhor, agradando todos os públicos. Tem muito mais oferta de torneio pra quem está jogando buy-ins mais caros no online vir pro live. Além de ser uma boa viagem, é interessante por conta dos torneios”.
Eder explicou que era uma mudança esperada pelo cenário atual do esporte no país. “Acaba sendo uma demanda natural, percebendo que a evolução do poker no Brasil nos últimos anos foi algo muito intenso e positivo. A organização soube identificar isso muito bem, viram que tinha bastante público e está dando muito certo”.
Com cerca de 15 anos de carreira, o paulista alcançou a gloria máxima do esporte conquistando o bracelete da WSOP Online, ao vencer o Evento #20. “Foi algo bem diferente. Ganhar torneios é um sentimento muito bom, independente do buy-in, mas não nego que esse foi diferente”.
O campeão mundial também revelou uma curiosidade. “Nunca foi algo que eu almejava, não tinha como objetivo de carreira apesar de ser uma das grandes representações do nosso esporte. Por exemplo, eu nunca fui para Las Vegas no período da WSOP, eu jogava cash game. Até fui uma vez no verão, mas não engatei em nenhum torneio. Tive muita sorte, pois tive menos oportunidades que a grande maioria e ganhar um bracelete”.
O jogador comentou sobre a estratégia adotada para ter um foco especial para a reta final valiosa. “Eu fiz todo um planejamento do meu grind aquele domingo. Fui começar o meu grind mais tarde para jogar menos torneios. Acabou que por pouco tempo eu joguei cinco ou seis mesas. Conforme foi avançando e fui sendo eliminado dos outros torneios, quando estava perto da mesa final, estava com ele e mais uma mesa. Foi algo bem diferente, pois tive a felicidade de estar muito presente e muito focado”.
“Eu fiquei muito feliz, pois eu realmente fiquei muito concentrado. O plano foi muito bem traçado conforme cheguei na mesa final. Me senti realizado com o plano dando certo”, comentou sobre o sentimento ao longo da mesa final.
Campeão Brasileiro de Omaha em 2016, Eder Campana falou da representatividade de conquistar a pulseira dourada. “É algo único, muito diferente. O Eder de quinze anos atrás, que sonhava em ser um jogar profissional de poker, via as transmissões, parecia ser algo muito distante. Ter o privilégio e felicidade de estar vivendo disso há anos é uma conquista que não é só minha. É da minha esposa, dos meus filhos, dos meus pais, que sempre me apoiaram e me deram o suporte que eu precisa. Foi mágico”.
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