Francisco Benítez aproveitou o BSOP Rio para juntar duas coisas que adora: viajar e jogar poker. Conhecendo a Cidade Maravilhosa pela primeira vez, o resultado não poderia ser melhor, sendo o grande campeão do Main Event, embolsando a bagatela de R$ 517.500.
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Para ficar com o título, o dono do respeitado nick do “Tomatee” no PokerStars precisou superar um field com 1.158 inscritos. “Estou muito contente”, festejou o campeão que seguiu falando sobre a comemoração. “Agora, vem o melhor, desfrutar do Rio de Janeiro. Não sei ainda o que vou fazer, estou com um amigo que está jogando, depois a gente vai escolher algum lugar”.
Confira a mão que decretou o título de Francisco Benítez:
Benítez quebra um jejum de quatro anos dos estrangeiros no Main Event do BSOP, o último campeão havia sido o argentino Hilário Quijada em Puerto Iguazú no ano de 2018. Curiosamente, o primeiro campeão de outra nacionalidade também foi no Rio de Janeiro, em 2011, quando Marcelo Jensen, da Argentina, superou toda a concorrência para ficar com o título.
Os demais jogadores que completam a lista foram: Jhon Rua, da Colômbia em 2012 na etapa de São Paulo, Daniel Ateneloff, do Uruguai em 2016 em Punta del Este, e Gustavo Soler, o paraguaio venceu o BSOP Millions de 2016.
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O campeão revelou que escolheu jogar o BSOP Rio ainda durante o SCOOP (Spring Championship Of Online Poker). “Na metade do SCOOP, queria viajar, pois estava jogando muito e não podia ir muito longe, por que precisava voltar rápido para o Uruguai, então escolhi aqui”, o jogador é só elogios para a cidade. “A cidade é muito bonita, não conhecia e foi bom para descansar e jogar a etapa”.
Benítez foi dominante em seu triunfo. Começando a mesa final com o terceiro lugar em fichas, assumiu a liderança no chip count ao fazer a primeira vítima da mesa decisiva em um all in triplo. Com a vantagem, o uruguaio fez mais duas vítimas e chegou ao 3-handed com uma imponente vantagem.
O jogador comentou a incrível performance na mesa final. “Foi muito boa. Eu ganhei muitos all ins, então facilitou muito a minha trajetória nessa mesa final”.
A superioridade de fichas era tão imponente que quando os três jogadores do pódio foram conhecidos, o grinder acumulava cerca de 70% das fichas em jogo. Voltando do break, o jogador precisou de cerca de 30 minutos para confirmar a vitória em um all in triplo.
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Com mais fichas, o jogador se envolveu em all in contra os demais adversários segurando AT, contra KK e 77. As três primeiras cartas foram 53Q, não mudando a situação, o 4 seguiu dando a vantagem para Villalba, mas um 2 no river completou a sequência do chip leader, que confirmou a vitória.
Confira a classificação da mesa final:
1º – Francisco Benítez (Uuruguai) – R$ 517.500
2º – Carlos Villalba (Argentina) – R$ 308.160
3º – Carlos Artur (Brasil) – R$ 216.860
4º – Matheus Freitas (Brasil) – R$ 163.000
5º – Mário Niciforo (Argentina) – R$ 124.300
6º – Marcelo Medeiros (Brasil) – R$ 91.300
7º – Matías Lucero (Argentia) – R$ 69.260
8º – Alfredo Zanotta (Brasil) – R$ 49.450
9º – Andres dos Santos (Argetina) – R$ 38.480
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