Um torneio com buy-in de US$ 2.500 não era o tipo de atração onde poderia se ver Guy Laliberté. Isso porque o bilionário canadense era frequente dos torneios mais caros do mundo, chegando inclusive a organizar o “Big One for One Drop”, com entrada de US$ 1 milhão.
No entanto, ele esteve no Main Event do WSOP Circuit Montreal. E a presença do fundador do famoso “Cique du Soleil” em um torneio que não é um High Roller chamou atenção. Além disso, ele estava afastado das disputas do esporte da mente.
Sendo assim, em entrevista exclusiva ao “Poker.Org”, ele comentou sobre o assunto. “Eu nunca tinha vindo aqui, muitos amigos estão vindo e esse é o fim de semana do meu aniversário, por isso disse ‘Ok, faz tempo que não jogo um torneio”, disse Laliberté.
O passado nos High Rollers

Todavia, quando ele organizava os famosos “Big One for One Drop”, os torneios tinham como atrativo arrecadar fundos para uma bonita campanha. A “One Drop Foundation tem como foco prover acesso à água potável no mundo inteiro.
Contudo, aquele passado de apostas altíssimas, entradas em torneios de sete dígitos e disputas com os melhores do mundo não diz mais respeito ao bilionário. “Essa é uma vida diferente”, disse Laliberté para o site especializado durante o intervalo do jantar.
Adicionalmente, ele afirmou que tem trabalhado intensamente em novos negócios, por isso se afastou do cenário High Roller. Porém, ainda joga com frequência “cah-game” de limites irrisórios com os filhos e amigos em casa. De acordo com o “Poker.org”, entre os frequentadores estão profissionais como Jonathan Duhamel e Antonio Esfandiari.
Nunca se aposentou

Dessa forma o interessante bate papo prosseguiu com Guy Laliberté dizendo que uma pessoa como ele nunca se aposenta. Apesar de ter vendido o “Cirque du Soleil”, ele atualmente publica nas redes sociais conteúdos relacionados a música.
Por fim, o bilionário canadense comentou sobre a aventura que ele protagonizou quando foi ao espaço em 2009 a bordo de uma nave russa. “Foi um privilégio, especialmente por ter sido à moda antiga”, disse ele que pagou US$ 35 milhões pela experiência.