Recentemente, Daniel Negreanu, uma das principais figuras da história do poker, foi às redes sociais apontar algumas falhas do esporte da mente. Ele criticou regras e atitudes de jogadores, sugerindo soluções para os casos. Um dos comportamentos que o canadense revelou não gostar foi empregado por Kristina Holst em um torneio nesta semana, e deu certo.

A norte-americana esteve presente na mesa final do Evento #4 do PGT Last Chance, torneio de buy-in US$ 10.100 realizado em Las Vegas. Restando seis jogadores na disputa, Kristina Holst possuía um stack de 825.000 fichas e aplicou um raise para 800.000 do botão. Sam Laskowitz, no small blind, anunciou all in de 2.050.000, e com mais fichas, Byron Kaverman pagou do big blind.

Holst pensou e optou por foldar, ficando com uma ficha de 25.000 para trás. Ela torcia pela eliminação no all in que já estava desenhado, pois isso significaria um payjump. E foi exatamente o que aconteceu, já que Kaverman revelou AA, e Laskowitz, com JJ, não encontrou ajuda do board. O sexto colocado saiu com US$ 57 mil.

De 25.000 fichas, Holst ainda conseguiu crescer para 600.000, mas acabou de fato caindo na quinta posição. Ainda assim, alcançou o payjump desejado, saindo com US$ 74.100, um ganho de US$ 17.100 em relação ao que poderia ter sido o seu destino anteriormente. Ela caiu com AT após sofrer uma bad beat de Kaverman, que a superou com K7.

No entanto, se o poker adotasse as sugestões de Negreanu, a jogadora não poderia ter tomado essa atitude. O canadense defende a ideia de que jogadores não poderiam apostar mais de 90% do seu stack sem ser um all in – como fez Holst, que apostou 97% do que possuía antes de foldar. Segundo ele, esse tipo de atitude “deixa o jogo mais lento” e “tira vantagem de amadores que não percebem que o adversário não está all in”.

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