O 888poker segue criando diversos conteúdos para ajudar, principalmente, os jogadores iniciantes a evoluírem no jogo. Em um recente vídeo postado em seu canal do Youtube, Ian Simpson e Aaron Barone explicam uma mão em que o embaixador da sala flopou um straight flush draw.
A mão foi jogada no Main Event do 888poker LIVE Bucareste. Simpson estava jogando contra quatro adversários e acertou um draw muito forte. Ao longo da mão os embaixadores vão explicando a linha de raciocínio da mão.
Confira a mão jogada por Ian Simpson e a explicação dos jogadores:
A ação aconteceu nos blinds 200/500 com big blind ante de 500. Após o limp do UTG, o jogador em middle position foi para o raise de 2.000 fichas, recebendo o call do cutoff, de Simpson no small blind, do big blind e do limper. O flop foi 665, com duas cartas de ouros.
“Nós acertamos um flop bem saboroso”, comentou o britânico, que segurava 87s em ouros. Após o agressor inicial c-betar 3.000, o jogador continuou comentando. “É um spot complicado, pois além de você estar jogando em um flop 5-way, é um board que o small e o big podem ter acertado, deixando o par de dez de alguma maneira vulnerável. Eu acho que uma boa carta para ele no turn, seria um 6”.
Questionado sobre a decisão que deveria ser tomada, Barone respondeu. “Neste spot, você pode ter muitos seis, muitos fulls e o check/raise faz sentido, pois você vai pressionar muito o jogador com par de dez. Eu sei que dissemos que apostaríamos com esse par de T, está tudo bem, mas isso levanta uma questão em que se você não tem uma mão forte aqui, você se sentirá muito mal contra um check/raise”.
Simpson concorda com a análise. Aaron continua. “Quero dizer, apostar no flop é padrão, o que a maioria das pessoas faria. Como você disse, negar equidade, pois você pode ter provavelmente a melhor mão, mas por estar jogando um pote 5-way, escolher o check também faz muito sentido”.
O check/raise foi exatamente a jogada escolhida pelo embaixador, que aumentou para 12.000. Após fold dos demais envolvidos, o agressor inicial pagou e o turn foi um 5, sendo a segunda carta de paus. Ian questionou para o amigo qual seria a construção do range do vilão.
“Eu acho que o flop foi muito bom para o seu range e nem um pouco favorável para seu adversário, e no turn as coisas só melhoraram, pois você tem mais seis que seu oponente e também mais cinco. Você sabe que não haverá muitas mãos com o seu oponente que terá um raise após um limp com cinco, e também não terá muitas apostas no flop. Eu acho que nesse spot você deveria optar por continuar apostando”, respondeu.
Entretanto, a escolha de Simpson foi o check, mesma ação do adversário, e a carta do river foi um 9, não completando nenhum dos flushes disponíveis. Vendo que o companheiro de site enfatizou o rápido check no turn, Aaron Barone o questionou sobre o que essa ação o influenciou para a decisão no river.
O profissional foi prontamente respondido. “Ele pode estar ansioso, pois o par de dez é uma mão forte, mas você sabe que ás vezes estará vulnerável. Você pode acabar desistindo com a melhor mão, ou pode acabar pagando com a pior mão, isso pode ser um fator que induz uma situação de ansiedade”.
Barone também completou a linha de raciocínio da mão, explicando uma possível escolha de check no river. “Se você estiver enfrentando um oponente capaz de blefar o river, quando você dá check faz muito sentido, porque seu range tem muitos pares como dez, valetes, damas, reis e ases, ou A-high flush draw. Todas essas mãos tem valor de showdown e não de blefe. A menos que ele vá fazer um blefe com A-high no final, o que é possível, mas não tão provável para muitas pessoas, especialmente, quando vão rapidamente para o check no turn”.
Ian Simpson apostou 60.000 fichas no river, colocando o adversário em all in. Porém, o jogador acabou foldando. Apesar do embaixador não conseguir extrair o máximo com sua sequência, o profissional coletou um valioso pote.
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