Apesar de ter o poker apenas como hobby, Ricardo Nakamura é uma figura frequente quando o assunto é disputa do ranking do BSOP. Em três oportunidades, o jogador ficou entre os cinco melhores do Campeonato Brasileiro de Poker, sendo um vice-campeonato em 2019.

Na atual temporada, o médico de Londrina está mais uma vez buscando a principal glória do poker nacional. O jogador iniciou a penúltima etapa do maior circuito de poker do hemisfério sul na liderança da classificação possuindo 1.969 pontos contra Idalino Pereira que acumula 1.640.

“Já tem alguns anos que estou correndo o circuito e buscando esse título do ranking. Felizmente, esse ano estou com uma folga razoável”, começou a analisar a atual temporada. “Com a vitória na etapa, acredito que devo estar 540 pontos na liderança. A sensação é boa”.

O jogador apontou um dos aspectos de estar se sentindo confortável com a disputa. “Não estou fazendo multi table, não estou fazendo loucura de dar muito buy-in e sem jogar muito High Roller. Estou equilibrando o quanto vou gastar nas entradas, visando essa disputa do ranking. Não vou fazer loucura, estou bem focando e vamos ver se esse ano dá certo”.

Médico iniciou a etapa com uma vantagem superior a 300 pontos

Médico iniciou a etapa com uma vantagem superior a 300 pontos

A última vez que Ricardo Nakamura disputou o ranking foi na temporada 2019. Desde então, o sistema de pontuação do campeonato brasileiro teve algumas alterações na regra, entre elas o desconto da pontuação em caso de mais de três entradas em um torneio paralelo e o High Roller tendo um acréscimo nos pontos. O líder do ranking comentou sobre a estratégia com essas mudanças. “Nos anos anteriores, podia dar 20 entradas e dava a mesma pontuação, era bem diferente. Estou buscando não dar mais de dois buy-ins no mesmo torneio, por causa do desconto nos pontos. Já os high rollers, tenho jogado apenas alguns, de acordo com o meu planejamento, só quando não tem outra opção mais barata. São 60% de pontos a mais, é muita coisa, por isso estou tentando jogar alguns”.

Logo no segundo dia de disputa do BSOP/LAPT Rio, o médico conquistou o título do Dealers Choice NLH/PLO. “Dá um ânimo a mais, pois a gente se distância dos principais adversários”.

Apesar da temporada estar na reta final, a etapa que fecha o cronograma é o BSOP Millions. Questionado se existe a possibilidade de aparecer um concorrente na reta final, o líder não descartou. “Com certeza. São 90 eventos, com high roller todos os dias. A disputa está em aberto e qualquer um, inclusive alguém que crave o Main Event aqui do Rio de Janeiro, ou algum jogador que ganhe muitos pontos nos high rollers vira candidato ao título. Estou focando no meu para tentar aumentar os meus pontos”.

Ricardo Nakamura encerrou falando sobre o aprendizado das últimas disputas de ranking. “No meu caso, jogar multi table não foi favorável. Eu fiz o mesmo número de pontos jogando um ou mais torneios simultaneamente. Por isso, eu praticamente não fiz essa temporada. Se for possível, não farei, pois pra mim não deu certo”.

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