Rogério Siqueira lutou pelo título de Campeão Brasileiro de Mixed Games literalmente até o último torneio. No Mixed Games Dealers Choice, o recreativo de Arapiraca (AL) terminou em oitavo entre 61 entradas, levando R$ 2.230. Mais importante do que o prêmio em dinheiro foram os 40 pontos conquistados pelo ITM.
Assim, ele chegou aos 730 pontos, terminando o ano 30 pontos à frente de Mesqueu. Rogério ainda fez o trabalho completo, eliminando o carioca no último torneio, passando a precisar apenas sobreviver à bolha para tomar a ponta do ranking.
Tricampeão do 8-Game Mix na temporada, o alagoano passou o ano inteiro na ponta. No entanto, viu Mesqueu assumir a liderança no penúltimo dia de disputas, deixando a decisão para o último torneio que contava pontos para o ranking.
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Após confirmar o título, Rogério deu entrevista ao SuperPoker falando sobre a conquista. Confira.
Depois de batalhar o ano todo, o que significa para você ser Campeão Brasileiro de Mixed Games de 2019?
Significa muito, porque eu me dediquei muito para esse ranking. Desde a primeira etapa, tive a oportunidade de cravar o 8-Game e ficar em segundo no Dealer’s Choice, já larguei bem na frente e dali em diante me dediquei apenas aos Mixed Games. Estudei bastante e fui focando principalmente esses torneios, por isso que cheguei no Millions à frente. Eu sabia que seria complicado, o Marcelinho na cola ali, José Arenstein, Amauri [Grutka], foi muito difícil, mas isso é gratificante, é para abrilhantar mais nosso título.
O que você sentiu quando foi ultrapassado pelo Mesqueu na reta final?
Eu já pratiquei artes marciais e há muito tempo pratico o poker, sempre falo para os meus amigos que o poker me dá até mais autocontrole que a própria arte marcial. Então eu fiquei tranquilo, sei do meu potencial. Eu sabia que poderia reverter, como de fato reverti, mas sabia que não seria fácil.
Você ainda eliminou o Mesqueu no torneio decisivo. Como foi isso?
É mais gostoso, né? Eu nunca me escondi do jogo e nunca vou me esconder. Isso eu levo para a vida, sempre encaro os problemas de frente para usufruir o máximo, porque na vida a gente nunca perde, ou a gente ganha ou aprende.
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Recentemente você anunciou sua aposentadoria da disputa de rankings. Como é encerrar sua participação dessa forma?
É um sonho, fechar com chave de ouro. Era minha última oportunidade de poder ser campeão de um ranking nacional, então estou muito feliz de levar esse título para o Nordeste e para minha linda Arapiraca nas Alagoas. Quero dedicar para minha mãe, meu pai, grandes incentivadores, meu irmão, minha irmã, minha esposa e e Ana Sophia, minha filha, que está com 12 anos. Eles estão muito felizes lá e eu estou voltando para casa com o sentimento de dever cumprido.
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