O WTP World Championship está chegando e nomes de peso no cenário do poker mundial já confirmaram presença no festival que vai de 1° a 19 de dezembro no Wynn, em Las Vegas. Entre eles está o DJ Steve Aoki, que concedeu uma entrevista exclusiva ao SuperPoker, falando sobre sua vida, sua relação com o poker e com o WPT, marca da qual é embaixador.
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Quando e como você teve seu primeiro contato com o poker?
Bem, junto com meu amigo DJ M, por volta dos anos 2000, nós tocávamos e depois jogávamos poker juntos. Ele basicamente me ensinou os macetes no poker, nós sempre terminávamos de tocar e íamos para o Conrad Casino e jogávamos até muito tarde, era super legal. Naquela época eu estava sempre jogando onde quer que eu fosse, jogava home games pelo mundo, jogava o tempo todo.
O poker é definitivamente um jogo emocional. Que momento marcante em uma mesa de poker mais o tocou?
A primeira coisa que penso quando se trata de algo marcante são os momentos em que se está all in, especialmente blefando. E se alguém acredita em você e folda, meu Deus, que sensação. É uma das melhores, com certeza, é melhor do que ganhar um pote tendo jogo, e eu já estive nessa posição, já forcei algumas pessoas a foldarem mãos ao jogar muito muito duro e depois blefando eles. Eu lembro de uma vez em que um jogador profissional acreditou na minha aposta, e eu estava blefando. Acho que até mostrei o blefe para ele depois (risos), mas as vezes você não deve mostrar para não parecer rude.
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Você jogou com muitos grandes nomes em jogos high stakes. Você tem uma história engraçada com um personagem conhecido do jogo?
Eu jogo muitos jogos privados. Já joguei com Phil Ivey, Dan Bilzerian e alguns outros amigos nossos, e esse foi um jogo descontraído, as pessoas estavam se divertindo porque era um home game. Ninguém estava jogando sério, embora Phil Ivey sempre esteja sério quando está jogando. É difícil arrancar um sorriso dele na hora do jogo, mas eu sempre tentava, e isso é uma das coisas mais engraçadas em se jogar com ele, pois ele é muito profissional quando se trata de poker. Com o Dan também, eu sempre dizia ‘vamos dividir esse pote, Dan’, mas ele nunca aceitava. Ele joga sério também e me ensinou muita coisa. Eu joguei muito com ele.
Por que você aceitou a oferta do WPT para se tornar um embaixador e qual é a melhor parte dessa parceria para você?
Eu jogo poker há quase 20 anos e amo o esporte, amo o jogo, amo a comunidade. Jogo poker pelo mundo todo, joguei em mais cassinos do que provavelmente a maioria das pessoas e não importa onde, seja na Austrália, na África do Sul, por todos os EUA, e eu simplesmente amo o jogo. Acho que vou continuar jogando para sempre, então uma parceria com o WTP foi algo natural para mim, e a melhor parte é que eles me entendem, entendem o meu mundo. Quando fazemos jogos na minha casa é super divertido, eu acho que os executivos do WPT são pessoas incríveis. Adam Pliska se tornou um amigo muito próximo, e fiz muitos amigos no círculo do WPT.
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O que significa o poker na sua vida e com que frequência você joga hoje em dia?
Estar em tours por muito tempo e trabalhar fazendo música, além dos meus outros negócios tomam a maioria do meu tempo, mas eu ainda jogo muito poker e ainda me divirto muito com isso. Sempre que eu tenho tempo, serei encontrado em uma mesa de cash game. Não tenho jogado muito nos cassinos e sim em jogos privados.
Como você vê seu papel em um festival histórico como o WPT World Championship?
Eu amo esse tipo de eventos, você quer conquistar o topo, sabe? O topo é tão alto, e você não sabe o quão longe pode chegar, então é tão mais divertido quando existem grandes limites como esses. Estou animado pelo que está por vir.
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