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A Lenda de Wild Bill Hickok: A História da “Dead Man’s Hand”

A lenda de Wild Bill Hickok tornou-se um marco no poker após sua morte durante uma partida.

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Retrato de Wild Bill Hickok
© Retrato de Wild Bill Hickok tirado por Rockwood em 1873. Foto: Bill Waterson / Alamy Stock Photo

Poucas histórias no esporte são tão emblemáticas quanto a lenda de Wild Bill Hickok no Poker. Confira como a morte do pistoleiro contribuiu para a popularidade do jogo e também se transformou em uma referência cultural para os praticantes. 

Quem Foi Wild Bill Hickok?

Primeiramente é necessário conhecer quem foi Wild Bill Hickok para entender o peso dessa história. O nome verdadeiro dele era James Butler Hickok. Nascido em 27 de maio de 1837, em Homer, Illinois, nos Estados Unidos, ele se popularizou rapidamente no Velho Oeste pela habilidade com armas e também pela coragem. 

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Durante a vida, Will Bill ocupou diferentes cargos importantes, como xerife nas cidades de Hays City e Abilene, ambas no Kansas. Isso aumentou a sua popularidade, pois era conhecido por enfrentar criminosos perigosos com rigor. 

Tudo isso é importante porque antes de surgir a lenda de Wild Bill Hickok no Poker, as histórias do xerife como pistoleiro já eram alvos de reprodução pela população como algo emblemático. Paralelo a isso, ele já tinha uma imagem ligada a experiência com o jogo. 

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O Poker era um dos principais passatempo para Hickok. O jogo era o preferido dele exatamente por ser mais um momento em que ele demonstrava a capacidade de ser frio e calculista para alcançar os objetivos. Era conhecido por ser um jogador paciente e analítico. 

A Morte de Wild Bill Hickok

A lenda de Wild Bill Hickok no Poker surge no dia da morte do pistoleiro. Em 2 de agosto de 1876, a vida agitada do xerife foi interrompida por Jack Mc Call. O assassinato ocorreu justamente durante uma partida de pôquer no Nuttal & Mann’s Saloon, em Deadwood, Dakota do Sul.

O que já seria uma história marcante por envolver o capítulo final de uma pessoa icônica, a forma e o cenário do momento aumentaram o folclore em torno do fato. Iso porque no momento da morte, Hickok segurava uma mão que ficaria famosa como o “Dead Man’s Hand”, traduzido como a “Mão do Homem Morto”.

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A mão era composta por dois pares. Um de ases e outro de oitos. Ambos de paus e espadas. A quinta carta na mão é totalmente desconhecida, mas para a história é um dado irrelevante. Somente os dois pares já são o suficiente para alimentar debates e especulações.

Cultura da “Mão do Homem Morto”

O acontecimento criou-se o nome para esta combinação. Desde então, sempre que um jogador fica com pares de ases e oitos, têm um “Dead Man’s Hand”. O termo icônico é frequentemente lembrado nas mesas e também está presente em reproduções culturais como filmes, livros e séries de televisão.

A lenda de Wild Bill Hickok no Poker ainda exerce influência considerável em muitos jogadores contemporâneos. Muitos jogadores são fascinados pela combinação devido à sua ligação com o risco e o mistério associados ao jogo. 

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No entanto, o conceito de sorte e azar ainda varia de acordo com o perfil de cada jogador. Isso porque para alguns, segurar uma mão semelhante durante uma partida é visto como um presságio. Portanto, um sinal de que algo improvável pode acontecer na mesa. Desta forma, muitos desistem com o receio de uma derrota surpreendente ou ficam mais atentos ao excesso de confiança ou distração.

Por outro lado, outros consideram isso apenas uma curiosidade histórica divertida e vira alvo de descontração na partida. Seja qual for o caminho adotado, a lenda do “Dead Man’s Hand” segue viva, principalmente entre os jogadores mais experientes e curiosos sobre a popularidade do Poker. 

A história virou um símbolo da imprevisibilidade do jogo. Quando mesmo com uma mão forte, os jogadores necessitam de atenção constante e respeito às possibilidades que podem surgir na mesa.

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