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Hélvio Queiroz perde KK em mão contra o par mais odiado do poker

Confira como foi essa mão disputada em um torneio do CPH, o campeonato paulista de poker

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© Hélvio Queiroz produziu um vídeo bem engraçado (Foto: Acervo pessoal)

Popular jogador de poker e streamer, Hélvio Queiroz produz vídeos divertidos para as redes sociais. Recentemente, ele contou a própria história em uma entrevista para o SuperPoker, revelando que abandonou o mundo corporativo e uma promissora carreira como administrador de empresas para se dedicar ao baralho. Embora a jornada dele tenha tido várias glorias até o momento, algumas derrotas também existiram.

E porque não transformar as badbeats em um material bem divertido? Foi isso que ele fez em uma postagem das redes sociais. O vídeo em questão recebe o nome de “Seria essa a pior mão de 2025?”. A jogada em questão ocorreu durante um torneio paralelo do CPH, o campeonato paulista de poker. A disputa era presencial, no H2 Club, em São Paulo, local onde profissionais e jogadores recreativos competem entre si.

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O desenrolar de uma tragédia

Hélvio sempre disputa os torneios presenciais de poker em São Paulo. Como de costume, ele estava transmitindo em “live”, a participação no “100K Experience”, do CPH. Sendo assim, a câmera dele pode captar com detalhes todas as ações. A disputa tinha um buy-in de R$ 300 e estava no 2º nível, com os blinds em 100/300. O streamer recebeu KK vermelhos (copas e ouros) no hijack e logo pensou: “os embaçados kara karamba”.

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No vídeo, ele explica que essa é a segunda mão mais forte pré-flop no Texas Hold´em, perdendo apenas para o AA. E a ação chegou agitada para ele, tanto que o UTG fez um raise para 1.000 fichas, e o jogador ao lado, no UTG+1, já reaumentou a aposta, fazendo um 3bet para 2.700. Todos os outros jogadores da mesa pagaram, gerando um pote de 13.800 fichas, até que o nosso amigo Hélvio, com um stack de 58.000, deu uma 4Bet para 20.000.

Não é o ano do KK

Brincadeiras à parte, o jogador afirmou: “existem rumores que este não é o ano do KK”. Julgando pelo desenrolar dessa mão, não deve ser mesmo. Isso porque depois que Hélvio colocou 20.000 fichas no pote, o botão, o small, o big blind, o UTG e o UTG+1 desistiram, mas o jogador do MP1 mandou um all-in de 18.000 fichas. Uma outra competidora, no MP2, pagou a aposta.

“Flop não veio o delegado”, disse Hélvio ao ver que as 3 primeiras cartas comunitárias eram um dez de copas, um 2 de paus e um J de copas, ficando feliz por não ver um Ás. A jogadora do MP2 deu check e o nosso herói mandou todas as fichas para o centro da mesa, fazendo a outra atleta desistir da jogada. No entanto, quando ele viu o showdown do parceiro que estava em all-in, não restou outra alternativa do que chamar um outro rei.

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O par mais odiado do poker

Sim, era ele. O adversário do streamer apresentou JJ e estava trincado. Desse jeito, somente um outro K salvaria o autor do vídeo, ou ainda alguns outs combinados, como uma Q e um A, que fariam ele formar uma sequência runner runner. O turn chegou com um 7 de paus e o river apresentou um dez de paus. Não teve jeito, dobra para o valente jogador que não teve medo do par mais odiado do poker e fichas preciosas indo embora.

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