Entenda o contexto da bad beat que chocou na Triton Jeju

Disputando o Evento #8 (US$ 50.000 NLH 7-Handed) da Triton Jeju, o dinamarquês Henrik Hecklen teve seu KK quebrado pelo AKo de Punnat Punsri, sendo eliminado na bolha do torneio. Por si só, a bad beat não impressiona, já que o tailandês tinha cerca de 30% de equidade pré-flop. No entanto, o contexto da mão conta outra história.

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No momento da jogada, quando restavam 32 jogadores, Punsri e Hecklen possuíam, respectivamente, o primeiro e segundo maiores stacks do torneio. No resto do field, um jogador tinha apenas 3 big blinds, enquanto diversos possuíam pilhas de menos de 10 bbs. Com cerca de 75 bbs, o dinamarquês poderia simplesmente não se envolver e garantir pelo menos a primeira faixa de ITM, de US$ 84 mil.

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No entanto, segurando a segunda melhor mão inicial do baralho, Hecklen não quis saber de foldar após o 4bet shove pré-flop de Punsri. Assim que as mãos das outras mesas foram concluídas, os dois mostraram suas cartas. Sendo 70% favorito, o dinamarquês tinha tudo para passar a ser o chip leader dominante do torneio, mas o baralho tinha outros planos.

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O flop trouxe AAT, deixando Hecklen quase drawing dead, e um 4 no turn selou a vitória do tailandês. Enquanto o dinamarquês se despediu de mãos vazias, Punsri assumiu uma vantagem absurda em fichas. Depois, o tailandês mostrou talento para usar o grande stack, terminando como campeão do torneio para uma forra de US$ 2.010.000. O momento da dolorosa bad beat foi capturado pelas câmeras da Triton, assista abaixo.