Há mais combinações possíveis no baralho do que átomos na Terra. Pelo menos é o que defende Yannay Khaikin em seu vídeo publicado no TED, o “YouTube” destinado à disseminação de ideias em tecnologia, entretenimento e design.
O vídeo começa a explicação das combinações com a possibilidade de quatro pessoas se sentarem em quatro cadeiras. Matematicamente, a conta seria 4 x 3 x 2 x 1 = 24, conforme explica o vídeo.
No caso da combinação das cartas do baralho, o cálculo seria o de 52!, ou 52 “fatorial”, como é chamada a notação. O número representa 52 x 51 x 50 x 49 x…1. A resposta para a continha seria 80.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 (67 zeros).
No vídeo, Khaikin defende que se fossem embaralhadas 52 cartas por segundo desde a explosão do Big Bang, há 13,8 bilhões de anos, processo estaria correndo até hoje, e continuaria pelos próximos milhões de anos.
Khaikin revela ainda que combinações possíveis que átomos na Terra. De acordo com o laboratório de física e acelerador de partículas norte-americano Fermilab, porém, não é possível dizer com precisão a quantidade de partículas da Terra, mas, pelo menos para se ter uma ideia, é plausível dividir a massa do planeta pela massa de prótons (ou nêutrons) para se saber a quantidade de prótons/ou nêutrons.
Se pensarmos que a Terra é feira inteiramente de ferro (Fe), que tem 26 prótons e 30 nêutrons, pelos cálculos do Fermilab, teríamos 6,4 x 10^49. Para acompanhar toda a explicação do laboratório, clique aqui.
Questionável ou não os cálculos de Khaikin e do Fermilab, fica a dica inquestionável do provador.
— Toda vez que você pegar um baralho bem embaralhado, você está quase que certamente segurando um arranjo que nunca existiu e que pode não existir de novo.
Ou seja, uma surreal mão com uma quadra de 9 e outra de Q junto com uma trinca de K, como esta mostrada nas Piores da Semana 53, com Vitão Marques, é algo que só acontece praticamente uma vez na vida.