Marcelo Valadares começou o BSOP Millions na terceira colocação do ranking das modalidades mistas, mas apenas 95 pontos do então líder José Carlos Latorraca. Com uma etapa impecável, que contou com oito premiações, sendo cinco mesas finais em nove torneios, o mineiro se tornou Campeão Brasileiro de Mixed Games.
“Ser campeão é ótimo”, começou a comemoração. “O mais legal é o reconhecimento da comunidade, isso é o que mais me dá orgulho. Amigos que não são do poker não sabem muito o que a gente passa, por isso, ter o reconhecimento do mérito de jogador e o técnico, é muito gratificante”.
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A busca pelo título nacional começou há muito tempo. “Desde o início, aqui em São Paulo em abril, já tinha esse objetivo, foi o primeiro ano que corri todo o circuito. A meta era alcançar o título do ranking”, revelou.
A performance foi tão impressionante, que “Marceleza”, como é conhecido na comunidade, chegou ao último dia praticamente campeão. A única forma que a disputa permaneceria aberta para esta quarta-feira (29) seria se o Mixed Dealers Choice registrasse mais de 201 entradas e Amauri Grutka precisava vencer. “A gente nunca espera, mesmo vindo preparado, mas eu sabia que tinha capacidade de conquistar este título”, comentou sobre a performance na última etapa
Marcelo também revelou que o início arrasador no Millions foi fundamental para um desfecho mais tranquilo na disputa. “Essas cinco mesas finais no início fez com que vários regulares que também estavam na disputa, meio que desistiram e focaram apenas no Omaha, porque a vantagem ficou muito grande. O terceiro precisava de 400 pontos já na primeira semana, ficou restrita apenas ao Amauri e eu. Então, deu uma tranquilidade”.
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O jogador não poupou elogios para organização. “Aumentar o valor dos buy-ins foi uma decisão muito correta no BSOP, pois trouxe muita gente de fora. Trouxe um field qualificado para as mesas, também tiveram jogadores do Hold’em que engataram devido ao valor da entrada”.
“Foi ótimo o aumentando do cronograma, pra mim, que já joguei em vários países, foi uma das grades mais espetaculares que eu já joguei, isso aqui foi nível mundial. A comunidade está fazendo um grande trabalho, junto com o pessoal do BSOP. Se manter assim, também no aspecto dos buy-ins, a tendência é que cada vez mais jogadores de fora venham prestigiar. Pra mim, o caminho é esse, internacionalizar o campeonato. É melhor pra todo mundo”, continuou apontando os pontos positivos da organização.
Marcelo Valadares encerrou. “Eu sou um cara muito competitivo. Tudo que eu faço quero ser o melhor. Como eu quis buscar o ranking esse ano, é uma meta atingida. Com o passar dos anos, a gente precisa trabalhar com objetivos na nossa vida e esse é mais um cumprindo”.
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