Quando um dos principais jogadores do país separa um tempo para falar sobre uma mão que jogou, ainda mais em uma WSOP (World Series Of Poker), é quase obrigatório parar e escutar o que tem a dizer. Dono de quatro braceletes, Yuri Martins utilizou as redes sociais para explicar uma mão jogada.
Enfrentando dois adversários no pós-flop, o brasileiro acertou top pair logo nas três primeiras cartas. Como nenhum jogador fazendo aposta, conseguiu melhorar a combinação no turn. Entretanto, o craque do Ninetales explicou os fatores que o levaram a largar a mão.
Confira o pensamento de Yuri Martins (Imagens: RegLife):
Jogando do cutoff, o profissional optou por jogar de call seu A6s, após raise do UTG e o small blind também pagou. O flop foi A94, rainbow, os três jogadores optaram por ir de check e o turn é um 6, a segunda carta de copas. O small bilnd sai apostando 9.800, cerca de meia pote, e o UTG pagou.
Chegando em Yuri Martins, o brasileiro vai para o raise de 39.500. O small blind escolheu foldar a mão, enquanto o UTG foi all in com mais fichas. “Ele não pensa muito. É impossível eu estar ganhando, literalmente impossível”, começou a explicação.
“Às vezes, você coloca na cabeça que o adversário pode estar com combo draw, mas com combo draw ele vai dar raise para abraçar esse cara. Se ele tem 87, 75, que seja, que está gigante e dá esse raise no UTG, ele tem que dar raise pra abraçar esse cara [o short]. Ele só tem trinca e A9. Daí eu foldei”, comentou sobre o pensando.
O jogador concluiu. “No poker nós temos três armas: o bet, o fold e o call. O mais difícil de todas é o fold. Como dói o coração. Eu não faço um par nunca, quando faço dois, tenho que fodar ainda”.
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