Quem joga poker hoje em dia, seja em cassinos pelo mundo ou clubes no Brasil, contando com todo o profissionalismo e segurança, deve ter dificuldade para imaginar o cenário do poker há décadas. Nesta sexta-feira, Jaime Staples compartilhou uma história que ilustra bem a situação do esporte da mente.

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O trecho postado pelo canadense foi retirado da biografia de ninguém menos do que Doyle Brunson, talvez a pessoa que mais vivenciou as diferentes eras do jogo, e teria acontecido na década de 50, no Texas. Aviso: o conteúdo a seguir é sensível e pode não ser adequado para todos os públicos.

A história de Doyle envolve um jogador chamado Virgil, em uma disputa de A-5 Lowball. “Nós jogamos uma mão de lowball até o showdown e eu paguei o all in de Virgil com 7-5-4-2-A. Virgil disse: ‘Eu não tenho um 5 na minha’ e mostrou A-2-3-4-7-, uma mão bastante forte. Eu disse ‘É bom'”, escreveu o “Texas Doyle”.

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No entanto, Virgil nunca chegou a receber as fichas do pote. “Virgil tomou um drink de seu uísque, foi pegar o pote e caiu morto ali mesmo”, contou Doyle. Além do fato trágico, a sequência da história foi ainda pior. “Foi ali que descobri quão sangue frio os jogadores de poker podem ser. Todos nós conhecíamos Virgil e tínhamos jogado com ele muitas vezes. Depois dos paramédicos o levarem, o jogo continuou, e jogamos mais 24 horas”. Doyle também possui outras histórias macabras sobre o poker daquela época, relembre.

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