Em 1º de Fevereiro, Phillip Dennis Ivey Jr, ou para nós, íntimos, apenas Phil Ivey, completou 42 anos de vida. Outrora considerado o melhor jogador de poker do mundo, parece não encontrar tranquilidade para mostrar tudo que sabe no pano nessa década. Mesmo tendo um ano de 2018 com alguns resultados interessantes, especialmente na Triton Series e na WSOP, Ivey simplesmente não consegue ficar fora de confusões que envolvem o seu nome. Desde o caso Full Tilt a maldição caminha lado a lado com o craque nascido no estado de New Jersey, que curiosamente após o escândalo do FTP, foi o primeiro estado americano a ter de volta o Poker Online.
Depois disso surgiram os rumores de que estava quebrado financeiramente, espalhados principalmente por Dan Bilzerian (na ocasião a celebridade midiática disse que Ivey estava quebrado, o que fez Ivey, sempre discreto, dar uma entrevista a revista Bluff em 2014 para desmentí-lo), as acusações de fraude em cassinos (a última sentença favorável ao Cassino Borgata, em Atlantic City, apontava uma dívida de US$10 milhões do craque) o afastamento parcial dos holofotes do poker. Se a vida começa – ou recomeça – aos 40, Ivey tem muito potencial para voltar aos holofotes, mas tem de saber que as coisas não vão ser nada fáceis, principalmente por que as coisas mudaram bastante onde ele brilhou intensamente.
Com um mundo do poker vivendo um contexto bastante diferente daquele que Phil encontrou no auge da sua forma, onde os supercraques do poker online, cada vez mais jovens, tem um protagonismo cada vez maior e os personagens midiáticos são cada vez menos levados a sério, em um calendário repleto de torneios high rollers que recebem pouquíssimos fishes, conseguirá ele mostrar o mesmo nível de antes, ou será mais uma craque que ficou pelo caminho e não tem nada mais para mostrar?