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Billups alegou inocência no esquema de trapaça no poker e pagou fiança de US$ 5 milhões

O ex-jogador da NBA e técnico do Portland Trail Blazers foi acusado de ser uma “isca” em esquema de trapaças no poker que teve envolvimento com a máfia italiana

Atualizada em

© Chauncey Billups (Foto: Jean-Louis/Alamy)

Em outubro, o cenário do poker mundial foi dominado por um assunto. O FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos) deflagrou a operação “Royal Flush”, onde diversos nomes foram acusados de fraudes em apostas esportivas, além de um esquema cinematográfico de trapaças em sessões de “cash-game” que envolvia até a máfia italiana “Cosa Nostra”.

Sendo assim, um dos envolvidos neste caso foi o técnico de basquete Chauncy Billups. Ele comandava o Portland Trail Blazers na NBA e declarou inocência na última segunda-feira (24). O membro do Hall da Fama do basquete é acusado de conspiração para fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Ele teria sido uma “isca” para atrair jogadores nas mesas trapaceadas.

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No entanto, de acordo com o “NBC News”, Billups pagou uma fiança de US$ 5 milhões para ser liberado. O valor milionário foi garantido pela casa do treinador, uma mansão em Greenwood Village, no Colorado. Ele também não pode ter contato com testemunhas, vítimas, cumplices, ou outros investigados na operação “Royal Flush”.

Como foi a audiência?

Chauncey Billups (Foto: Everett Collection/Alamy)

Ademais, ao sair da audiência no tribunal federal, Billups estava cercado de câmeras e repórteres, mas não se manifestou publicamente. O lendário ex-jogador e treinador estava acompanhado do advogado dele, a esposa e uma das filhas.

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No entanto, ainda de acordo com reportagem da “NBC News”, após a audiência de acusação foi realizada uma conferência dos 31 acusados no suposto esquema de fraude. Michael Gibaldi, procurador federal adjunto, informou ao tribunal que iniciou negociações para um possível acordo de confissão de culpa com alguns deles.

Por fim, vale ressaltar que o governo segue coletando provas das acusações. A reportagem afirma que foi registrando um terabyte de dados sobre o caso. Promotores sugeriram dividir os acusados em três grupos, mas advogados de defesa rejeitaram imediatamente a proposta.

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