Na quinta-feira (25), começa o EPT Monte Carlo 2019. Depois do que Krisztian Gyorgyi fez na edição do ano passado, é impossível não relembrar porque o metalúrgico húngaro cativou o mundo do poker com sua atitude nas mesas.

Foram muitos os fatores que deram destaque ao recreativo. O primeiro era o fato de que ele conquistou a vaga para o torneio em um Spin & Go de apenas €5. O módico valor foi transformado em uma forra de € 184.000 pelo quinto lugar no Main Event.

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No entanto, um jogador conquistar um ROI (Retorno de Investimento) impressionante é algo que acontece de tempos em tempos. Por que, então, Gyorgyi ganhou tanto destaque? A resposta está em sua postura descontraída nas mesas.

Krisztian Gyorgyi – EPT Monte Carlo

Krisztian Gyorgyi – EPT Monte Carlo

Enquanto seus oponentes focavam em manter a “poker face” e a discrição costumeiras, o húngaro não queria saber. Gyorgyi comemorava, respeitosamente, cada pote puxado. Por várias vezes, corria para “comemorar com a torcida”, mesmo sem ter ninguém na plateia torcendo por ele.

Entretanto, tudo isso talvez não fosse suficiente para que o poker mundial prestasse atenção no húngaro. Foi aí que veio o blefe com 72o. Em uma das mesas finais mais importantes do ano e enfrentando nomes como David Peters, Patrik Antonius e Ole Schemion, ele não teve medo de blefar todas suas fichas com a pior mão inicial do poker.

Após o fold de Tomas Jozonis, os gritos de “Ott van” (algo como “Aí está”, o “Vamo” húngaro) selaram o legado de Gyorgyi. Relembre o épico momento.

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