Rafael Moraes foi mais um craque brasileiro que compartilhou um conteúdo riquíssimo fazendo lives diariamente durante o WCOOP (World Championship Of Online Poker). O PokerStars Team Pro falou como é relacionar o grind com outros projetos relacionado ao poker. “Foram 95 horas de live. É muito engraçado, pois os dois últimos anos foram muito diferentes, tanto com a Copa Rafa Moraes, que não para de quebrar recordes, não para de vir novas pessoas para o poker por ela, e isso me deixa muito feliz. Isso acaba dividindo um pouco mais as minhas forças com o grind total e no começo da noite, a Copa começa e o pessoal quer trocar ideia, saber um pouco sobre tudo e acaba sendo uma coisa muito legal, pois consigo jogar em alto nível os torneios high stakes e me aproximar das pessoas que estão começando. Isso me deixa muito feliz”.
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O profissional do 4bet Poker Team aproveitou para enaltecer o trabalho da sua esposa, Lali Tournier. “Eu sempre falo para ela [Lali], que ela tem um dom. Como streamer ela é muito melhor que eu, porque ela realmente agrega o chat, ela traz a comunidade para ela, se conecta com todo mundo. Eu me conecto, mas em menor escala, pois acabo jogando torneios mais caros, eu fico mais focado nos torneios e menos na resenha. Eu troco ideia, mas nada comparado a ela”, Rafa seguiu falando sobre as característica do conteúdo produzido. “Outro ponto também, é por eu ser jogar poker há muitos anos, ser high stakes pro há muito tempo ao redor do mundo, a galera me vê mais como uma figura técnica de tirar dúvidas sobre mãos e de poker. Vira mais uma aula, do que uma conexão. Conecta, mas de uma forma diferente”.
“Sem o chat, ficaria muito monótono. Tem hora que não acontece nada, tem hora que você está focado e você não consegue ser o rei dos assuntos, de gerar conteúdo o tempo inteiro”, destacou a importância dos espectadores nas transmissões.
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Por muito pouco, o embaixador do PokerStars não alcançou um título inédito da carreira. “Acho que o WCOOP é o único título grande que me falta no online. Óbvio, que eu fico chateado, ainda mais por não ter ganho, é um negócio muito legal de ter. Foram dois heads-ups nessa série. Ainda bem que não em torneios super grandes, ia doer mais, mas foi muito legal. Eu já jogo há muitos anos, é normal pra mim, entendo que vou perder e outros vou ganhar”. Rafael Moraes destacou outros aspectos que analisa. “Eu joguei bem? Tomei as decisões certas? Evolui como jogador? Evolui como embaixador? Entreguei o que esperava nesse período? Se eu fiz isso, me sinto com a missão cumprida”.
Um dia depois do fim da série, o profissional já estava no salão do Wish Resort disputando o Main Event do LAPT. “Minha vida está muito louca e os lives voltaram com tudo. As séries são muito maneiras de jogar. Não é nem o que me fez vir pra cá, o BSOP e LAPT fazem parte da minha agenda. Não por ser uma obrigação com o PokerStars, mas de gostar mesmo, a grade está muito boa”.
O profissional destacou a mudança no cronograma de torneios para atender os jogadores que optam por disputar eventos mais caros. “O pessoal tem escutado os jogadores regulares e tem feito a grade cada vez mais interessante com mais torneios high stakes e ouvindo os regulares, pois eles pedem por isso. Aqui já tem bastante de torneios interessantes e o BSOP Millions, nem se fala, vai dar pra dar R$ 200 mil de buy-in, tranquilamente”.
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Rafa comentou da importância do maior circuito de poker da América Latina para a evolução do esporte em diversos aspectos no país. “É bizarro. O BSOP é algo que dá orgulho para o brasileiro, o circuito faz parte da comunidade e todos se sentem parte dele também. Foi uma construção de anos e anos, passou por muita coisa, de fechamento de eventos e dificuldade da aceitação. Agora, tá tudo muito pavimentado para a gente que joga e empreende no meio”.
O jogador falou da expectativa com o evento. “Você chega para 15 dias de evento, no maior salão de eventos da América Latina, em um anexo que tem hotel e shopping. Joga torneio de R$ 50.000, R$ 25.000 e R$ 10.000, quase todos os dias e com garantidos altos, é algo muito impressionante, sendo no quintal de casa”, e concluiu falando da representatividade do Millions. “É uma festa do esporte. Nós do 4bet Poker Team mesmo, sempre levamos 200, 250 jogadores é um encontro do time. Tem gente que você só vê lá. Além do jogo em si, tem o lazer e a oportunidade de estreitar laços com os amigos. Somando todos os fatores, faz com que seja a minha série preferida”.
O SuperPoker fará a transmissão AO VIVO do BSOP/LAPT Foz, com uma programação de três dias, sempre com cartas reveladas e trazendo as principais emoções da etapa.
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