Saulo Sabioni viveu os momentos mais vitoriosos da carreira no BSOP. Além de vencer o Main Event do BSOP Millions de 2017, ele também ficou com o título do Evento Principal no BSOP Natal 2018, se tornando o primeiro bicampeão do torneio. Na trajetória da maior glória, no BSOP Millions, o sul-mato-grossense viveu mãos das quais nunca se esquecerá.
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Em entrevista ao SuperPoker no BSOP São Paulo, Saulo relembrou mãos marcantes de sua carreira como profissional do jogo. Uma escolha óbvia foi a mão da vitória contra Francisco Neto. Segurando o second nuts, o profissional recebeu o call do recreativo e pôde correr para o abraço ao ver a trinca de Francisco.
“Eu levantei assim pra ver o que que ele tinha, para ver se eu não perdi, porque eu estava quase nuts”, disse Saulo. “Na hora que eu vi, já saí pulando. Tem um vídeo que eu sempre vejo, um cortezinho que a Mi [Mirelle Moschella] me entrevista, eu saio pulando, choro. Aparece o finalzinho dessa mão, eu olhando, dando soquinho no ar, feliz. Essa é a imagem que eu mais revivo, às vezes até quando quero lembrar desse momento, revejo esse vídeo, no qual estou bem emocionado e mostra o final da mão”.
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Da segunda conquista, na capital potiguar, não é uma mão, mas um registro fotográfico que traz a melhor lembrança para o campeão. “Quando eu ganhei também em Natal, eu tenho até foto de um abraço que eu dei no [Lucas Scafini]”, contou. “A foto até passa uma energia legal, que a gente está comemorando assim. Foram dois momentos bem marcantes assim, acho que esses dois eu nunca vou esquecer.”
Além dos momentos já citados, no qual suas vitórias foram definidas, foi uma mão na qual Saulo estava com risco de cair que também ficou marcada na memória. Na mesa semifinal do BSOP Millions que cravou, o profissional se envolveu em all in com JJ contra AK, vencendo um coin flip que o possibilitou chegar à mesa final entre os maiores stacks.
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Desde as mãos inesquecíveis, muita coisa mudou na vida do jogador. “No BSOP Millions, era meu segundo ano como profissional, tinha uma magia diferente o poker, as conquistas”, explicou. “Querendo ou não, depois de tanto tempo, essa magia, esse encanto, se torna normal, se torna rotina vir para um BSOP. Óbvio que eu amo isso aqui e ainda sinto muito tesão, amo vir aqui, mas no começo é muito mais especial.”
Hoje, apesar de ainda buscar títulos nas mesas, Saulo vive bastante o que chamou de “outro lado do poker”, sendo um dos sócios do Suits Poker Team e tendo outros negócios na área. “Eu investi bem nessa parte, hoje acabo colocando bastante energia nisso, até mais com isso do que como jogador”, contou. “Antes eu vivia só aquele lado, hoje eu já vivo os dois. Jogo e vivo a parte dos negócios de poker, sem ser jogar, estar nos bastidores.”
Ainda assim, quase sete anos após sua principal vitória, o craque sente o reconhecimento da comunidade. “A galera que é muito nova, está começando agora, às vezes não pegou essa época”, contou. “Mas a galera que viveu comigo, acompanhava o poker, sempre lembra e comenta. É muito gostoso esse carinho. Óbvio que no começo era muito mais do que é hoje, mas ainda tem bastante esse respeito dos jogadores pela história e pelas conquistas. Acho isso muito legal e vai ficar gravado na minha carreira”.
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